domingo, 4 de novembro de 2012

Ensino Religioso - Os cegos e o elefante



Regras, Métodos e Critérios:

Regra é a norma que permite realizar um pensamento consistente. Cada tipo de pensamento tem suas regras. As regras para escrever um poema são diferentes das regras para fazer ciência, por exemplo.
Método é o procedimento ou conjunto de regras para alcançar um conhecimento ou realizar um projeto.
Critério é a verificação da validade de algum pensamento. Precisamos ter critério para saber se estamos seguindo o caminho adequado, se estamos conseguindo o resultado que desejamos. Uma pessoa sem critério julga as coisas ou toma decisões de forma aleatória e sem precisão.
 Meta: É o objetivo que se quer alcançar. Precisamos saber o que queremos conseguir. A forma como usamos as palavras e a oralidade, por exemplo, não é a mesma para propósitos diferentes. Para contar uma piada e para explicar um conceito, expressamo-nos de maneiras distintas.



OS CEGOS E O ELEFANTE (parábola indiana)

H
á muitos anos vivia na Índia um rei sábio e muito culto. Já havia lido todos os livros do seu reino. Seus conhecimentos eram numerosos como os grãos de areia do rio Ganges. Muitos súditos e ministros, para agradar o rei, também se aplicaram aos estudos e às leituras dos velhos livros. Mas viviam disputando entre si quem era o mais conhecedor, inteligente e sábio. Cada um se vangloriava em ser o dono da verdade e menosprezava os demais.
O rei se entristecia com essa rivalidade intelectual. Resolveu, então, dar-lhes uma lição.

Certo dia, o príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e colocou diante do grupo.
Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a calda, outro a tromba e outro uma das pernas.

Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante.
Então, o que tinha apalpado a barriga disse que o elefante era como uma enorme panela. O que tinha apalpado a calda até os pêlos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. “Nada disso” interrompeu o que tinha apalpado a orelha. “Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto”.

O que apalpava a tromba deu uma risada e interferiu: “Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água”. “Essa não”, replicou o que apalpara as pernas... “ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações, nem de flexibilidade. É rígido como um poste”.

Os cegos se envolveram com uma discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, o que era certo era o que ele dizia. Evidentemente, cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam.

O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem.“O elefante é tudo isso que vocês falaram, explicou. Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiências de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante"

APÓS A LEITURA E REFLEXÃO DO TEXTO QUE VOCÊ LEU ACIMA, ESCREVA UM PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE O QUE ELE NOS ENSINOU PARA TERMOS UMA VIDA MAIS FELIZ E HARMONIOSA.

Nenhum comentário: